sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Meu amor partiu nas asas da angélia; BH, 0300402000; Publicado: BH, 0160902011.

Meu amor partiu nas asas da angélia, 
E da mensageira dos amores,
A aurora dos apaixonados eternos;
E nada pode acontecer ao meu amor;
E é protegida pelo angaturama,
O espírito protetor dos selvagens muras,
E descansa na angarilha,
Forro de palha e verga, para
Proteger vasos de barro ou
De vidro, como se protegesse,
Uma alma abandonada,
Sem angariamento de amor e paz e
Cujo coração não tem a angariação
E se torna um pedinte de felicidade;
Um arrecadador irresoluto,
Angariador de mãos vazias,
Que não sabe mais onde mendigar;
Perde a coragem do peditório,
Fica na covardia da arrecadação,
Angariação do dízimo do trabalhador;
Tal o imposto que o governo,
Leva na angareira de tributos,
Pequena rede de malhas
Apertadas, que se emprega,
Na pesca da tainha e de
Deixar também o contribuinte,
Cada vez mais pobre e sem recurso;
O governo faz com o povo,
Um angapanga, um jogo infantil,
E anfracto, cujo caminho tortuoso,
Leva a população, sem rodeio
À infelicidade; tudo isso ao estado
Anfótero, que reúne em si, duas
Qualidades aparentemente opostas,
Que porém, os homens do governo,
Não sabem distinguir entre si;
Pois geralmente eles são ruins, péssimos.

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