segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sei que tem um ano; BH, 0230402000; Publicado: BH, 0120902011.

Sei que tem um ano,
Que anejo escrever alguma coisa,
Mas me sinto anegriscado,
Um tanto negro de espírito,
Anegrado no pensamento,
Por mais luz que,
Encontre ao redor de mim;
Mais anegrejar vejo, de
Trevas dentro de mim e
Só sei anegrar meu semblante,
Dar a cor negra à minha alma,
Tornar-me um negro, negro,
Sem o círculo do anel, o aro,
O material geralmente duro,
Usado para cingir ou
Segurar alguma coisa,
Ao servir também para estabelecer,
A sucessão doutras peças numa cadeia;
Todos querem me anedotizar,
Contar a minha vida,
Em forma de anedota;
Tirar o meu elo,
Meu pequeno círculo de material
Precioso, guarnecido ou não de valor,
Que se usa no dedo,
Como adorno ou símbolo
Dalgo significativo;
Romperam a minha aliança,
Profanaram meu anel pastoral,
Dos que usam os bispos;
Desrespeitaram o conjunto,
De duas leis de composição
Interna para ser que a primeira,
Confere a estrutura do grupo
Comutativo, e a segunda é
Associativa e distributiva
Em variação à primeira: parei. 

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