As obras das minhas mãos
São minhas dos meus verdadeiros
Amigos irmãos que falam-me de boca
Aberta francamente a olhar-me
Nos olhos amigos de sorrisos
Escancarados que embebedamos
Juntos nos embriagamos juntos
Amigos raros que já não se
Fazem mais aonde andarão
Meus amigos de copos? tantas
Noitadas tantas madrugadas
Alguns sei que morreram bem
Como morri também outros
Inda em suas instâncias resistem
Bravamente gladiadores sei
Que muitos bebem por mim infeliz
Quem não tem um amigo para
Chamar de seu aquele amigo que
A gente xinga dá esporro leva
Esporro depois enche o copo
Brinda dá um sorriso está tudo
Certo gosto de beber com meus
Amigos dão-me ouvidos dão-me
Ombros dão-me mãos pés a
Levar-me quando faltam-me os
Meus oh meus bons camaradas
Velhos companheiros nenhum
Joga nada na cara doutro pois
Quem faz isso é banido da confraria
Êh rapaziada de fé galera da paixão
Cada um com um bela história de
Mulher risos muitos risos
Gargalhadas vantagens muitas
Vantagens amigos são assim
Heróis super-homens são bons em tudo
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