segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Brasil Atual: Artistas gravam vídeos contundentes contra projeto da terceirização.



Artistas gravam vídeos contundentes contra projeto da terceirização

Camila Pitanga, Wagner Moura, Osmar Prado, Bete Mendes, Dira Paes, Priscila Camargo e Gilberto Miranda participam de mensagem que rechaça a prática da terceirização
por Paulo Donizetti de Souza, da RBA publicado 07/10/2013 12:43, última modificação 07/10/2013 13:29mments
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ATORES CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO
“Um produto pode esconder uma realidade de exploração. É esse o Brasil que você quer para as gerações futuras?” Reprodução
São Paulo – A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) mantém uma campanha vigorosa contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização, o PL 4330, de 2004, que está com sua tramitação na Câmara interrompida por falta de acordo entre líderes partidários, representantes dos trabalhadores e empresários. Em parceria com o Movimento Humanos Direitos (MHUD), a campanha lançou dois vídeos, com textos contundentes, sobre o que consideram perigos "para as gerações futuras".
Os vídeos são curtos, com cerca de 90 segundos cada um, e trazem mensagens gravadas por atores de expressão nacional. Do primeiro, participam Osmar Prado, Dira Paes, Bete Mendes, Priscila Camargo e Gilberto Miranda. Dira e Priscila são dirigentes do MHUD. “A terceirização traz benefícios apenas para empresários, que poderão cortar custos pagando salários mais baixos”, diz um dos depoimentos.
O segundo vídeo foi gravado por Wagner Moura e Camila Pitanga, e também tem texto forte. “Há algo errado quando uma grande marca diz que pretende terceirizar suas atividades. Atrás de um discurso de modernização da indústria e do campo, estão as piores formas de exploração do trabalho humano”, diz. “Um produto na prateleira pode esconder uma triste realidade de exploração de um trabalhador. É esse o Brasil que você quer para as gerações futuras?”
Os sindicatos comemoraram na semana passada o compromisso das bancadas do PT, PSB, PCdoB e Psol de lançar mão de todos os recursos regimentais possíveis para impedir que o texto seja posto em votação no plenário da Câmara dos Deputados. Entretanto, as centrais sindicais admitem a força do lobby empresarial. Os vídeos são um reforço e tanto para essa precaução. Assista.
Vídeo 1


Vídeo 2

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