Quero esperar silenciosamente
Para ouvir as dobras do meu coração
Quero compreender cada som
Que emudece o som do infinito
E ainda assim estar certo
De que o som que ouvi
Foi o que enfeitiçou Ulisses
E seus marinheiros.
Quero cheirar o perfume avassalador
Que sua alma guarda avaramente
E aprisionar seu cheiro inebriante
Que nem o aroma das mais generosas flores
Dele me fará perder o rumo.
Quero depois que os deuses me matem
Que outro desejo haveria para desejar?
Que outro aroma para haurir com sofreguidão?
Mas até a morte seria inútil
Mas ainda assim benfazeja.
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