Vou parar por aqui,
Talvez hoje seja a última vez,
Talvez este seja o último poema,
A última poesia,
A última ode,
E a última elegia;
Não tentarei mais,
Assassinar a natureza,
Com tanta mediocridade;
Vou deixar para lá
Para outra geração além;
Não tentarei mais
E não implorarei mais,
Por inspiração;
É muita loucura,
Muita falta de sentido;
Ninguém aguenta mais,
Tanta repetição;
Nada é novo debaixo da terra,
Aqui tudo se cria,
Tudo se perde,
Não há transformação;
É a mesma continuidade,
A mesma falta de evolução;
Já estou desesperado
E nem tenho mais coragem,
De sair por aí,
A pedir alguém para fazer,
Alguma coisa por mim,
A ajudar-me na poesia,
Mesmo que seja ruim.
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