Até hoje não sei porque
Que sou o primeiro a tremer
Sou o primeiro a ficar com
As pernas bambas
Ter o frio na barriga
O coração disparado
Sou o primeiro a entrar em pânico
A me desesperar
A ter medo de tudo de todos
Minha covardia é maior
Do que a minha própria vida
Do que a minha própria existência
É um mal que não consigo curar
É um obstáculo que não consigo superar
Se fosse um medo comum
O medo que todo homem tem
O medo que todo ser humano tem
Até que suportaria
Mas é um medo incomum
É um medo diferente
Um medo desconhecido
Não consigo entender
Por mais que peça a Deus
A coragem a ousadia de Davi
Mais medroso covarde fico
Até hoje não sei porque
Ninguém me respeita
Ninguém me ajuda
É só tomar um quente
Para passar esta depressão
Só tomar um conhaque
Para quebrar esta ânsia
Na boca do estômago
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