Na adjacência do teu castelo
Construí minha morada
Para ficar na tua vizinhança
Proximidade do teu caminho
Mesmo ao estar adjacente
A sentir-me junto
Contíguo à tua alma
Próximo a teu ser
Continuo ignorado solitário
Ver-te pelos campos verdes a correr
Sem um momento a me perceber
Permanecer aqui por teimosia
É adjazer meu lar em lamúria
É viver de fantasia
Sentir minha casa vazia
Fria de inverno de polo norte
Sombra de noite
Propícia a Drácula
Muito causa-me espanto
Considerar ver com assombro
Ficar extasiado perplexo
Como pode tanto reflexo
Querer ofuscar o semelhante
Com respeito sei te admirar
Apreciar a tua tês alva
Embasbacar com o teu desprezo
Pasmar com a tua ausência
Rastejar não adianta mais
Nem o réptil mais vil
Quer exercer tal prática
Já evoluiu
O meu medo é pensar
Meu efeito admirador
A tua falta de admiração
Enjoar o meu coração
Sei que não soube planificar
Coordenar o desnível
Dirigir a atividade
Logo de efeito público
Fiquei a me esconder
Como se fosse um órgão
De empresa particular
Ou governamental
Deixei de administrar
De dirigir com profissionalismo
De ministrar bem dar aplicar o medicamento
Onde fizeste sangrar o meu ferimento
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