Vi um ser aliforme ali
Que tem forma de asa
Corpo de aligátor de
Crocodilo americano
De grande porte a se
Aligeirar sobre a relva
Tomar o caminho mais ligeiro
Lagarto rasteiro
Apressar o réptil de asas
Pairar na esfera do ar
Sempre a querer levitar leviatã
Tornar seu peso menor
Do que o de pluma
A pena que cobria a pele
Para aliviar a visão
Atenuar a aparição
Abreviar a tensão
Debaixo da luz do poste
Na noite de trovão
O ser alígero ali permanecia
A querer com o vibrar das asas
Causar um alijamento
Deitar almas ao fogo
Como se estivesse a deitar
Cargas ao mar a
Arremessar espíritos perdidos
A alijar a sabedoria a
Desembaraçar o fel do ódio
Expulsar a razão
Era a alimária de vernáculo impróprio
De animal irracional
Bruto estertor
Imagem de pessoa estúpida
Cuja alimentação
É o fel da bílis do ódio
Toda substância que serve
Para alimentar o rancor
Alimentar pela falta de amor
Provido da inexistência da felicidade
O alimentante esperado
Que é obrigado juridicamente
A provar à humanidade
Que o futuro é o sangue doado
Que forte e profético. "O futuro é o sangue doado" é um verso que me arrepia e assusta ao mesmo tempo.
ResponderExcluirGrato, boa-noite, Le Roy te respondeu? Tenta mensagem no face.
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