segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A exigência atual é fazer sacrifício; BH, 0206080702001; Publicado: BH, 0701102013.

A exigência atual é fazer sacrifício
Em nome da cultura pela cultura a mídia
Empreguista comercial é pior do que quem é
Partidário do empreguismo tendência para dar
Empregos públicos por conveniências políticas
A cultura precisa de excesso aplicação uso tenhas
Todo o tempo em ocupação com a cultura no
Cargo na função no empregar no emprego
Um resistente a despender o espaço a gastar a
Era a fazer uso no aproveitar os serviços
De alguém abras os olhos olhes nos meus ouças
Patrão empregas a cultura enquanto é tempo e
Abras mão da ignorância do ignorante abras
Mão da estupidez do estúpido sejas um só
Empregador da virtude da ética da razão
Da verdade da lógica da dialética
Abras o olho enxergues o bem empregado da
Filosofia o bom aplicado que faz o efeito
Utilizado melhor do que o profissional que
Exerce um emprego a metafísica bem empregada
Vale mais do que uma criada doméstica tem
Gente que não tem jeito não tem empreendimento
Não sabe empreender nada nem dirigir uma
Empresa para pôr algo em execução morre
Ao procurar realizar alguma coisa particularmente
Fala que é a tarefa mais difícil porém falar
Mal caluniar mentir difamar jurar falso
Testemunho é obra dum bom empreendedor
Empreende a falsidade na maior realidade
É realizador da ilusão o mais ativo na enganação
Esquece de ser belo nem se preocupa
Comigo não será diferente por que sou
Diferente não sou indiferente nem quero
Ser omisso sempre cumprir como ajuntar duas
Ou mais pessoas com prazo lugar para se encontrar
Nunca faltar ao compromisso aforar o processo
Da evolução ceder sempre a outrem com ou
Sem o contrato de enfiteuse a cessão de domínio
Direto igual duma propriedade ou imóvel
Mas uma propriedade que não é nossa
Não tem dono nem pai  nem mãe
Sem proprietário também sem o pagamento
Do enfiteuta que recebe tem o domínio
Útil paga a pensão com o sangue o foro
Anual com a vida o aforamento com o
Corpo móvel o osso preso no esqueleto a medula
Nas entranhas das entranhas do estranho para
Extirpar o medo a covardia a injustiça
A lama da podridão basta de só o pobre
De citar só o humilde para comparecer perante
Qualquer autoridade basta de intimar só
O fraco em dia prazo certo emprazar então
Também o poderoso emprazamento também
Ao burguês leviano que ao empostar a voz para
Defender a elite faz com colocação apropriada
Na laringe ao falar as mentiras ao cantar de
Galo enquanto a alma cacareja na empostação
De galinha diante da degolação deixas a
Sabedoria tomar posse do coração deixas o
Saber empossar em ti a felicidade faças
Um bazar no próprio cérebro loja de miudezas
Na mente uma praça importante na memória
Um empório de lembranças é triste emporcalhar
A cultura não é sóbrio tornar porco o espírito
Sujar o ente enxovalhar o ser degradar
Pôr em extremo de paixão aviltar por uma fé
A falta de cultura é de zangar é necessário
Empombar em nome duma salvação deixar-se
Absorver por uma ideia entusiasmar-se por um
Ideal reaprendas a comover a despertar o interesse
Prender a atenção no pensamento empolgar
Com os elementos com o movimento que
Empolga a vida o suspiro empolgante de estar
Vivo o galo que observa do seu poleiro juntes
A quem quer empoleirar em nome dum benefício
De resgate a tirar da poesia o que substitui o
Recipiente de vidro a conter o medicamento
Injetável se a inspiração causar irritação
A imaginação dói mais do que a bolha na pele
Provocada pela queimadura se a criação empola
Saias do guarda-roupa não fiques mais a cobrir-te
De poeira a mofar-te a amofinar-te a empoeirar-te
Tal quem fica a esperar a morte

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