A mente está infinitamente cheia de sonhos
Abundantemente repleta de ondas oníricas
Imortais pensamentos utópicos imortalizados
Na eternidade é uma mente diferente que
Teima em nunca estar no aquém a fazer
Questão de viver determinadamente no além
Com seus rebanhos com seus cordeiros
Com seus carneiros com suas cabras
Cabritos montanheses galgam as encostas
Das cordilheiras siderais as escarpas dos
Alcantis dimensionais não voltam à
Superficialidade não voltam ao normal
Alimentam-se dia noite da alucinação que
Causa a poesia a gestação da metamorfose
Para um voo de borboleta chama mais a
Atenção do que o mais moderno possante
Bólido que passa em disparada pelas
Estradas na ansiedade de desviar o foco
Dum olhar para em frente a um casulo a
Pulsar o bólido foi feito pelo homem vulgar
Ou pelo robô incolor o casulo foi a mão
Da natureza que o teceu sem mãos só
Com as forças invisíveis da própria natureza
O tempo fica pequeno para tão grande
Beleza abrem-se as torrentes das fontes
D'aguas medicinais que curam as angústias
Os males das agonias que teimam em
Persistir nos embriagados de maravilhas
Nos bêbados iluminados a equilibrarem-se
Nos meios-fios das calçadas dos pícaros
Dos céus dos planetas desabitados nenhum
Elemento povoa mais os organismos das
Entranhas engendradas nos intestinos
Entranhados nas matérias inorgânicas os
Redemoinhos que levam de roldões para
Os olhos dos furacões cósmicos aceleram
Os meandros cranianos de ondas de todos
Os sóis dos cânions dos sóis dos vales
Das sombras das mortes que não matam
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