quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Estou pior do que FHC vulgo Fernando Henrique Cardoso; BH, 0250702000. Publicado: BH, 03001002013.


Estou pior do que FHC vulgo Fernando Henrique Cardoso
Por onde passo sou assobiado apupado pelo povo
Corrido das ruas a assobios de troça sou imitado
Arremedado os cartunistas não me dão sossego
Vejo-me executado à execração pública a maldição
Do povo me acompanhou entrei para a excomunhão
Da história tanto quanto FHC o vulgo Fernando Henrique
Cardoso a corja de porcos que o acompanha até a
Assobiadeira a ave aquática da família dos Anatídeos
Tira troça comigo um tom de fandango assobiante
Uma farra assoviante acompanha-me por onde
Passo mesmo escondido não sou nem ministro não
Sou político nem deputado nem senador só um ser
Associacionista uma pessoa partidária do associacionismo
Do associonismo a influência a predominação dos
Princípios associativos só não quero a assolação dos
Princípios não quero ver assolar a ética como fazem os
Nossos políticos não quero ver a devastação da moral
A dessalação da razão a ruína do bem o assolamento
Do amor não venhais me chamar de assolador de 
Destruidor das famílias dos lares não sou o governo
Nem sou do governo não quero o assolapador o que
Faz a escavação encoberta tapada por forma que
Não se veja uso dos impostos da sociedade não quero
Usar de solapa de ardil em benefício próprio de sonhar
Com os erários públicos não sou do tipo que só quer
Assolapar o dinheiro do povo estou mais para assoldadado
O tomado a soldo assalariado porém encontro-me
Desempregado gostaria de ver uma porta aberta 
Onde sustentasse a minha família com os meus
Manuscritos com os meus artigos com os meus
Fragmentos com os meus papiros com os meus
Meus escritos porém não tenho costa quente
Não tenho parente influente abomino a burguesia
Detesto a elite menosprezo a mídia sei que
Não sobreviverei morrerei incólume
Mas não vou-me assoldadar ajustar-me por
Soldada alistar-me a soldo assalariar-me para
Vestir uma farda prefiro o assoleamento o
Assolear feito animal o cansar-me por ter andado
Muito ao sol a esmolar de porta em porta até a
Assomada da morte até à cumeada do desespero
Até ao auge da inanição mas não abrirei mão do
Meu temor assomado contra a cúpula de FHC do
Vulgo Fernando Henrique Cardoso morrerei irritado
Com Brasília desaparecerei irritável com Marco
Maciel arrastarei colérico feito uma cobra na poeira
Um cão raivoso na estrada com o comportamento da
Câmara dos deputados sei que não os deixarei
Espantadiços não os deixarei assustadiços pois
Passarei continuarão lá com as maracutaias as
Falcatruas as corrupções as roubalheiras os crimes
Hediondos de todas as espécies contra o Brasil
Contra a nação brasileira vou perder a assonância a
Conformidade a aproximação fonética como acontece
Entre as vogais tônicas de palavras diferentes não
Serei mais assonante em mim não serei mais assoante
Continuarão aí a fingir assonorentados a fingir
Sonolentos como se as crises as desgraças as
Misérias não fossem com eles como se não
Fossem os causadores de tanta infelicidade no país
Só querem é assonsar o povo abombar um pouco
Tornar sonso o povo à noite iguais morcegos
Morder dar uma assopradela um sopro para não
Doer um soprar com as asas para o povo não sentir
Em Brasília só tem morcego assoprador instigador à
Delapidação dos recursos que poderiam ser usados
Na política social tudo sob o olhar beneplácito de
FHC de vulgo Fernando Henrique Cardoso

Nenhum comentário:

Postar um comentário