segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Ambiciono a qualidade de esplendente; BH, 090702001; Publicado: BH, 0601102013.

Ambiciono a qualidade de esplendente
De ter esplendência real que nem a esplenalgia a
Dor de baço esplenálgico é capaz de
Atormentar quero fazer do meu coração uma
Esplanada uma praça pública campo amplo
Plano que nem a escuridão da violência tem
Poder de embaçar pode vir o espirro do
Resfriado a expiração de ar violenta ruidosa
Pela boca ou pelo nariz provocada por uma
Irritação das mucosas nasais irei espirrar
Soltar os espirros esguichar os espasmos mas
Não serei nem excluído nem expulso comigo
Não acontecerá o resvalar da bola ao ser batida
Pelo taco no bilhar ou na sinuca ou ser chutada
Na espirometria na medição da capacidade
Respiratória dos pulmões com o espirógrafo
Aparelho para registro de movimentos respiratórios
Não encontrarão nem ares nem elemento de
Invejoso nem espiriteira de soberbo com o meu
Pequeno fogareiro a álcool sem soberba orgulho
Ou inveja aqueço o frio da minha treva contento-me
Com pouco para espiritar meu pensamento com pouco
Fogo sei tornar inquieto meu espírito travesso sem
Endemoninhar estar vivo é que é importante exalar o
Aroma da flor respirar sem nenhum pecado capital
Espirar com todo pecado mortal quando a tempestade
Vem espiralar-se dentro de mim a tormenta assumir
A forma de espiral do redemoinho do vendaval o tufão
Espiralado devastador o vento de curva plana que faz
Uma ou mais voltas em torno dum ponto do qual se
Afasta paulatinamente tal mola ou qualquer outro
Objeto que tem essa formação sinto que será a
Perturbação da espiração a turbulência do alento
Que a espira cada volta da rosca de parafuso ou
Porca é como um avião que atravessa uma nuvem
Carregada de átomos nem tem mais a segurança
Dum espique dum caule das palmeiras imperiais
Começo espionar-me espreitar-me investigar-me
Secretamente em proveito próprio para ver o que há
De errado comigo não errar com outrem uso a
Espionagem arte encargo de espião para descobrir o
Que acontece comigo não paro nunca de espiolhar-me
Fico sempre a catar os meus piolhos não os deixo
Poluir as cabeças alheias tenho este cuidado mesmo na
Dificuldade na cerda do ouriço ou do porco-espinho no
Órgão duro pontiagudo dum vegetal ou no espinho
Que furou Nosso Senhor que curou nossa espinhela
Apêndice cartilagíneo na parte inferior do esterno nos
Livrar da designação popular de várias moléstias atribuídas
Pelo povo à queda da espinhela ao chamá-la de caída se
Vejo um espinhel de pesca que consiste em corda em que
Se prendeu de distância em distância linhas providas de
Anzóis evito cair para não ficar preso pela boca peixe
Distraído guloso não perco então a esperança para
Não melindrar nem irritar os que esperam em mim se
Querem ofender-me picar-me espinhar-me deixo
Sou uma aresta de montanha tenho costas dorso
Sustento tudo na coluna vertebral carrego no espinhaço
Não é osso nem cartilagem pontiaguda de peixe
Não é acne é série de ossos encaixados espinha que
Formam a coluna vertebral é por isto que mantenho-me
De pé querem espingardear-me ferir-me ou matar meu
Corpo com tiros de espingarda arma de fogo de cano
Comprido portátil porém minh'alma meu espírito
Não conseguirão matar continuarei no além a
Tocar a espineta antigo instrumento de cordas com
Teclas anterior ao cravo a comer a planta hortense
Do espinafre a livrar-me assim de toda espinafração

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