Sinto-me em estado arrasante por período arrasador Passa a minha alma sem diminuir a arrasadura Sem impedir o ato de arrasar os sobejos da medida Nem sei como ficará minha vida depois de arrasada É precoce a minha demolição iminente a ruína Não vou aprender a fugir de tudo que arrasa o meu Ser a rasoura da mente que me deixa devastado Quero ficar cheio até às bordas de luz de amor Mostrar-me tornado arraso na dor plano sem A erosão o relevo que me fazem cair ao chão Arranhado de moral perdido sem ética nas Trevas sem razão não chego nem ao preço dos Arrás de França as tapeçarias antigas valiosas Fabricadas lá onde não era preciso o penhor Da alavra a garantia ou o sinal dum Contrato bens dotais que fazem o interesse como o Noivo que assegura à futura esposa com a Aljava cheia as arras as manhas das raposas O acomodar-se no bem bom o arraposar-se Deixar crescer a barriga o cabelo a barba a preguiça Aquela disposição tais os modos de rapaz aquele Tesão arrapazado de correr atrás das raparigas em Flor o tempo vai diminuir a criar um canzarrão Um gatarrão um homenzarrão sedento que não tem Nada de santarrão o que denota o aumento da Ignorância da perdição não estou arranjado o Mundo não está remediado quem é que tem algum Dinheiro? quem é que é cuidadoso metódico Arranjadeiro de todos os problemas que pega na Arranha no aparelho para a pesca do polvo sem Arrancorar-se tornar-se rancoroso com a humanidade Com o homem com a sociedade consigo próprio a chegar De arrançar de rançar tornar-se ranço o comportamento É hora da arrancadura da dor o arrancamento do mal Pela raiz é a hora do arrancador do utensílio Agrícola que retira a colheita o acelerador De partículas na astronáutica que faz arrancar A molécula derramar a luz espalhar a felicidade Enramar as flores alastrar o bem como uma Epidemia que faz arramalhar os sorrisos Ramalhar os risos em buquês esconder o ódio Sob ramos como o réptil que não é visto faz Agitar-se a moita onde está escondido É tempo de arralentar a erva daninha tornar Ralo o espinho desbastar as plantações nocivas Infrutíferas até as arraigadas radicadas enraizadas Estabelecidas aferradas que ao raiar do dia Terão outra cor outro parecer no arraiar da Madrugada que parirá um dia adormecido Um dia enfeitado de Sol areado tal panela De alumínio o arreio arraiado como a Lua cheia Não sei viver sem a aurora geme meu coração Não sobrevivo sem a alvorada a arraiada Romântica que ajuda a dividir em rações Ajuda a raciocinar arraçoar a alegria àqueles Que não conhecem um sorriso de satisfação Por me deixo arpoar me deixo arpar ferrar Com arpão ou arpéu arpear como se fosse Uma imensa mansa baleia azul apesar De ser contra a caça às baleias a todos seres Que sabem arpejar cantar uma canção de ninar Para viver não sou arpista não sou arisco Na conquista do amor duma mulher vivo Desconfiado com todos tudo me leva a não Crer a não acreditar nem a mais ter fé No homem o que faz doer meu coração Qualquer pânico me deixa espantadiço Qualquer barulho me põe assustado com medo Não sei ser um homem prevenido por isso Deixo-me à arpoação do arpoador que arpoa Sou uma baleia encalhada num banco de areia Preso à arpoeira à corda do arpão estou arqueado Dobrado de fadiga curvado de dor arcado de Tristeza que a arqueação me causa ao Arquear-me com arqueio de tonelada a Medição da capacidade de vasilhas de navios Curvaturas arqueadas que são insignificantes ao Tamanho do pranto que carrego dentro de mim O arqueador o que arqueia que é o varador Não saberia definir minha arqueadura Meu arqueamento não seria sofrido se No meu peito pairasse a arquegoniada a planta Cujo gameta feminino se forma num arquégono o Órgão do protalo dos fetos ou do corpo dos musgos Com a forma de botija que encerra a oosfera Conheci o arqueio o arquegônio a arquelha do pavilhão Da cama descrição dos monumentos antigos na Arqueografia que o mesmo arqueográfico nos mostra No arquete pequeno arco para tocar instrumentos De corda na tumba dos faraós dos cadáveres indigentes A urna cinerária em forma de cofre quadrangular Onde meu arquiavô meu avô mais do que remoto minha Arquiavó guardavam os seus segredos de arquiavôs Que até hoje não conhecemos que os arquibancos Destroem as esperanças do povo trabalhador |
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sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Sinto-me em estado arrasasante por período arrasador; BH, 0120702000; Publicado: BH, 02801002013.
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