segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Preciso chorar não represar as lágrimas; BH, 08090702001; Publicado: BH, 0701102013.

Preciso chorar não represar as lágrimas
Formar poças empoçar meus olhos derramar
Pelo rosto publicamente notoriamente o pranto a
Lamúria que empobrecimento ainda existe
Gente que maltrata criança é um empobrecer
De prever ainda existe gente que faz criança
Sofrer chorar é o que vive a cobrir-se com pó é o
Que vive a empoar-se nas penumbras a enfeitar-se
A enfeiar-se nas trevas é o que vive a empenar-se
Nas sombras ornar-se de plumas de penas falsas
Superficiais demagógicas fisiológicas é o total
Emplumar-se de paetês é o sintético
Não é um índio amor esse é o medicamento
Acondicionado em tecido próprio para ser aplicado
À parte afetada paz amolece com o calor do
Coração adere à felicidade ao corpo já
Hematomas cárcere privado tortura violências
É o conjunto de emplastro da sociedade
O estado não sabe cobrir com a segurança
Não sabe emplastrar para proteger suas crianças
Órfãos onde estão os seus pais? pais onde estão
Seus filhos? filhos não abandoneis vossos pais
Unamo-nos em torno do nome da felicidade
Custa emplacar a alegria? pôr placa de 
Bem precioso da humanidade é bem mais
Importante do que pôr chapa de licença
Anual sobre a placa de matrícula dos
Veículos lutar pelo emplacamento de pôr fim
Ao termo criança maltratada gente vamos
Adquirir conhecimento prático de proteção real
Universal aos baixinhos usar até o total
Empirismo doutrina que atribui a origem
Do conhecimento à experiência passar a ser
Um empírico radical dum interesse sem
Visar lucros livrar as crianças da fome da
Miséria da desgraça pobreza de todo
Perigo que a cerca com os salários que a nação
Joga fora a sustentar mordomias de presidente
Vice ministros secretários senadores
Deputados governadores prefeitos vereadores
Juízes togados de tribunais inúteis procuradores
Da república do tipo Geraldo Brindeiro estaduais
Municipais ministérios públicos fúteis realizaríamos
O sonho de quantas crianças? salvaríamos quantas delas
Ao desviar os salários desses párias inúteis
Parasitas vermes abomino todos aqueles que
Enriquecem a usar o erário público
Não resolvem nem melhoram a vida
O comportamento dos necessitados
Principalmente ao se falar de crianças
Toma vergonha na cara cambada
De ladrões aproveitadores toma mesmo
Vergonha na cara bando de merdas
Putrefatos fétidos basta de levantar como a
Cavalgadura sobre as patas traseiras jogar-se
Sobre o povo para pôr o pino à ganância fazer a
Pipa da ambição subir cada vez mais aos ares empinar o
Orgulho a inveja a soberba a deixar amontoar os
Problemas sem soluções empilha os enigmas
Sem resoluções basta de empilhar levar com
A barriga fingir que resolve quem aguenta
Mais tanto empilhamento? a classe política
Só serve para corromper não para solucionar
Não cansa de infeccionar a nação pensa
Cada vez mais infestar o povo como se fosse
Uma peste uma epidemia que não tem
Cura veio para empestar até matar quando
Irei ver formalizar a felicidade do infeliz?
O simples tomar ares altivos? o fraco entesar-se
Diante dos fortes poderosos? o covarde empertigar-se
Sem medo ao obstinar-se pela verdade? perro
Pela virtude obstinado pela razão? um maquinismo
Que freia a mentira ao emperrar a ilusão
Preciso chorar sem emperramento o enfeitar com
Excesso da burguesia da elite dói em meu
Coração o emperiquitar do poder a enojar-me
Não meço empenho para detonar empenhar
Uma ação diligência com ardor de peleja fé
Paixão maiores do que verba específica no orçamento
Dum órgão de serviço público explodir igual ao
Suicida palestino que voa pelos ares com seu carro bomba

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