Alguém precisa repreender-me de modo bem desmoralizante Se teimar em dizer que escrevo é porque também quero Ridiculizar alguém assim então todos têm o direito de Espinafrar-me pensei em comprometer-me com a cultura Foi em vão pensei desenvolver um pensamento foi como Uma fumaça a esvanecer pelo vento tentei ainda crescer Criar uma espiga de ideia espigar um ideal mas o espigão Da ignorância que se abateu sobre mim foi como uma Estaca pontiaguda que se crava no solo a prender-me inda Mais ao meu ser ignorante então fugi para a cumeeira Para a parte mais elevada duma montanha a qual divide As vertentes era o sonho para não aumentar o prejuízo de Tudo que tento na vida porque não sinto que a poesia que Faço é uma maçada o poema que almejo criar um transtorno É uma escrita mais despercebida do que a parte da pele que Se destaca parcialmente junto à raiz das unhas tudo porque Pensava que era uma extremidade aguçada não percebi que Não passo da parte das gramíneas que encerra o grão tudo Em mim é demonstração de total ignorância espicho batoque Uma espécie de prego na madeira o ridículo de cair de todo Comprimento de pessoa muito alta magra sou um morrer Um alongar da estupidez um esticar da covardia do medo Da injustiça do espichar fazer em fileira de peixes a prender Pelas guelras a aumentar o torturar o instigar para confessar O que não fez o ferir com o bico com o instrumento agudo Fazer vomitar o que não comeu no espicaçar pensei gerar Pelas veredas segui no meu deserto infeliz enganado Enganado infeliz não apareceu quem me guiasse à luz Ou o que me fizesse a espiar os meus erros a observar a Mim secretamente meus pecados espreitar minhas falhas Olhar meus erros antes de querer ser o espião da vida Do comportamento alheios antes de agir como agente Secreto que se mistura ao inimigo para espiá-lo fornecer Todas informações ao governo por cujo interesse trabalha Abrir meu olhar para espiada sobre mim mesmo não Rapidamente com olhadela não superficialmente com uma Olhada mas com profundidade sabedoria com técnica de Espia com firmeza de cabo para amarrar embarcações no Cabo com força de cada um dos cabos que amarrados Ao alto dum mastro fixa-o ao solo servem para mantê-los Em equilíbrio alguém precisa espezinhar-me calcar-me aos Pés para que possa aprender alguém deve vir me Humilhar para que possa deixar de espevitar de cortar O morrão de candeeiro de vela não ser mais o ser tão Afetado a mostrar-se nos modos no falar parar de ser Pretensioso na marra parar de ser loquaz com a maior Demonstração de espevitado só mesmo a espevitadeira Para cortar esta língua de tesoura este pensamento de Espeto que não serve de utensílio de ferro ou de pau Para assar carne ou peixe aguçado numa das Extremidades de ideal carregado de todo tipo de Compilação contratempo a sujeitar-se a dano ou Prejuízo a ferir-se a impingir-se atravessar com Objeto pontiagudo até espetar o fundo do coração o Logro sentido pela falta que faz a alma, a espetadela Que a estupidez mata o espírito pomposo o ente Ostentoso que só tem mesmo de espetaculoso o Corpo o físico de cena ridícula o soma da representação Teatral o espetáculo que só prende os olhos não Atrai a atenção nem o extraordinário o fenômeno Sensacional alguém precisa matar esta mania que Tenho de pensar que sou espetacular |
Literatura e política. COLABORE, PIX: (31)988624141
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Alguém precisa repreender-me de modo bem desmoralizante; BH, 0110190250702001. Publicado: BH, 0701102013.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário