segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Alguém precisa repreender-me de modo bem desmoralizante; BH, 0110190250702001. Publicado: BH, 0701102013.

Alguém precisa repreender-me de modo bem desmoralizante
Se teimar em dizer que escrevo é porque também quero
Ridiculizar alguém assim então todos têm o direito de
Espinafrar-me pensei em comprometer-me com a cultura
Foi em vão pensei desenvolver um pensamento foi como
Uma fumaça a esvanecer pelo vento tentei ainda crescer
Criar uma espiga de ideia espigar um ideal mas o espigão
Da ignorância que se abateu sobre mim foi como uma
Estaca pontiaguda que se crava no solo a prender-me inda
Mais ao meu ser ignorante então fugi para a cumeeira
Para a parte mais elevada duma montanha a qual divide
As vertentes era o sonho para não aumentar o prejuízo de
Tudo que tento na vida porque não sinto que a poesia que
Faço é uma maçada o poema que almejo criar um transtorno
É uma escrita mais despercebida do que a parte da pele que
Se destaca parcialmente junto à raiz das unhas tudo porque
Pensava que era uma extremidade aguçada não percebi que
Não passo da parte das gramíneas que encerra o grão tudo
Em mim é demonstração de total ignorância espicho batoque
Uma espécie de prego na madeira o ridículo de cair de todo
Comprimento de pessoa muito alta magra sou um morrer
Um alongar da estupidez um esticar da covardia do medo
Da injustiça do espichar fazer em fileira de peixes a prender
Pelas guelras a aumentar o torturar o instigar para confessar
O que não fez o ferir com o bico com o instrumento agudo
Fazer vomitar o que não comeu no espicaçar pensei gerar
Pelas veredas segui no meu deserto infeliz enganado
Enganado infeliz não apareceu quem me guiasse à luz
Ou o que me fizesse a espiar os meus erros a observar a
Mim secretamente meus pecados espreitar minhas falhas
Olhar meus erros antes de querer ser o espião da vida
Do comportamento alheios antes de agir como agente
Secreto que se mistura ao inimigo para espiá-lo fornecer
Todas informações ao governo por cujo interesse trabalha
Abrir meu olhar para espiada sobre mim mesmo não
Rapidamente com olhadela não superficialmente com uma
Olhada mas com profundidade sabedoria com técnica de
Espia com firmeza de cabo para amarrar embarcações no
Cabo com força de cada um dos cabos que amarrados
Ao alto dum mastro fixa-o ao solo servem para mantê-los
Em equilíbrio alguém precisa espezinhar-me calcar-me aos
Pés para que possa aprender alguém deve vir me
Humilhar para que possa deixar de espevitar de cortar
O morrão de candeeiro de vela não ser mais o ser tão
Afetado a mostrar-se nos modos no falar parar de ser
Pretensioso na marra parar de ser loquaz com a maior
Demonstração de espevitado só mesmo a espevitadeira
Para cortar esta língua de tesoura este pensamento de
Espeto que não serve de utensílio de ferro ou de pau
Para assar carne ou peixe aguçado numa das
Extremidades de ideal carregado de todo tipo de
Compilação contratempo a sujeitar-se a dano ou 
Prejuízo a ferir-se a impingir-se atravessar com
Objeto pontiagudo até espetar o fundo do coração o
Logro sentido pela falta que faz a alma, a espetadela
Que a estupidez mata o espírito pomposo o ente
Ostentoso que só tem mesmo de espetaculoso o
Corpo o físico de cena ridícula o soma da representação
Teatral o espetáculo que só prende os olhos não
Atrai a atenção nem o extraordinário o fenômeno
Sensacional alguém precisa matar esta mania que
Tenho de pensar que sou espetacular

Nenhum comentário:

Postar um comentário