Escrevo no escuro da noite quase
Madrugada o escuro me atrai
A noite me fascina a madrugada
Alucina-me escrevo na treva fria
Com a frieza do animal de
Sangue frio a minha pena
É uma pedra de gelo que não
Derrete a consciência que trago
É a da pedra a pedra também me
Encanta, como os ossos dos esqueletos
Encardidos que servem de amuletos
Nos rituais de xamanismo
Escrevo como se estivesse no
Oculto o oculto me enfeitiça
Sou um ser oculto que se esconde
No ocultismo que se hipnotiza
Afoga-se no alcoolismo que deixa
As mãos frias trêmulas com tremores
Pelo corpo calafrios suores gelados
A literatura me seduz mais do que a
Mulher a literatura não me trai a
Literatura me aceita não me cobra
Nada a mulher finge aceitar cobra
De mim tudo até o que não posso
Dar escrevo para preservar eternizar
Imortalizar literatura fantástica
Que desde menino aprendi a amar
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