Quando contentar-me saciar-me satisfazer-me
A mim ficar satisfeito comigo mesmo pararei
Numa encruzilhada erguerei uma tenda para
Repousar-me antes não posso viver não
Posso comer beber respirar antes não não
Posso amar existir pensar ser quando
Sentir-me seguro confiante garantido não
Darei mais um passo além das paralelas não
Ficarei mais aqui aquém da linha do horizonte
Mas para isto levarei mais duma eternidade
Uma posteridade inteira muito mais do que
O infinito que forma os universos não é
Brincadeira de criança puerilidade pieguice é
Coisa séria que faço questão de afirmar não
É fácil firmar passo em lodaçal areia movediça
Não é fácil erguer dunas de grão em grão de
Areia catado com a mão mas é o que posso
Sei fazer não desejo abrir mão tenho que
Satisfazer-me contar as vantagens cantar de
Galo dizer a todos que fui sou serei até que
Ergui aquelas maravilhas da natureza ali
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