Meu silêncio da boca da noite me
Acompanhará até a garganta da madrugada
Sou da noite sou da madrugada
Sou do silêncio o silêncio o
Escuro da noite o sombrio da madrugada
O peso do silêncio aguçam-me os sentidos
Afloram na mente pensamentos
Devaneios sonhos pesadelos tudo
Que vejo é como se fosse silhuetas
Fantasmas vultos tenho que ter
Paciência alarde para não cair
Em tentação gosto de viver a
Madrugada de não dormir
Nunca gosto de viver acordado
Sonhar ou ter pesadelos acordado
Dormir me faz parecer um morto
Tenho medo do que é morto
Tenho medo de dormir
Alguma alma travessa vir
Puxar o meu pé ou sentar
Em cima da minha barriga
Assim sinto que não estou doente
Não sou louco nem esquizofrênico
Como dizeis percebo que não sou
Maluco psicopata ou paranoico
Tenho sanidade mental de lúcido não a
Senilidade inveterada do embriagado crônico
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