terça-feira, 12 de maio de 2015

Tereza Mota Valadares, 190, 2b; BH, 080502012; Publicado: BH, 0120502015.

Deuses, se soubésseis a vontade que sinto, em
Compor uma obra-prima, daríeis a mim uma
Inspiração divina e acabaríeis com esta
Ansiedade que só oprime o meu peito, por
Não ser possuidor dos segredos guardados
Por vós, e que são passados àqueles
Abençoados para comporem obras-primas; e
Tudo o que quero nesta minha existência, é
Deixar uma obra de arte à altura da
Humanidade; deuses inacessíveis, escondeis
Mistérios de culturas milenares, guardeis
Tesouros de civilizações superdesenvolvidas,
Oculteis poesias e poemas de poetas que
Concorrem diretamente convosco no
Desvendamento de fórmulas e equações que
Resultam no controle do universo ou Prêmio
Nobel de Literatura; tendes em vossas mãos
As chaves do tempo e não desvendais nada
Desse ocultismo, que tanto atrai aos que têm
Sede de saber, como tenho; soprais os ventos
Universais, que levam para o infinito, os
Pensamentos perdidos de volta às fontes
Secas e deixais de novo, um manancial que
Possa regar os caminhos com águas minerais,
Que atenuem o chão crostado, para as
Pisadas dos pés delicados daqueles inaptos
A receberem as instruções de rumo à
Posteridade daquelas obra-primas, daquelas
Obras de arte que perpetuam a humanidade.

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