Um pouco mais largarei a última
Gota de sangue é a última mesmo
Não dar-te-ei mais nem gotas de suor
Sêmen queres pele ofereço-te queres
Ossos vou aos santuários de ossadas
Trago-te os mais selecionados das
Mais consagradas caveiras milenares
Esqueletos queres alma vendo-te
Todas as minhas queres espíritos
Dou-te o meu mas sangue desta
Entidade meu ente não terás mais
Morrerás de sede ou arrumas outra
Fonte ou transformas as águas em
Sangue uns transformaram água em
Vinho transformo meu sangue em
Álcool é por isso que às vezes ficas
Doido bêbado inconveniente pois
Bebes sangue contaminado demais
Por ora nem as solas dos meus pés
Nem as palmas das minhas mãos
Abrigarão os teus desejos meus
Calcanhares meus tornozelos
Meus cotovelos meus joelhos
Tudo que gostas em mim não
Poderão sustentar-te mais sim
Há laboratórios com sangues
Artificiais não sei se terão o mesmo
Efeito mas penso que sim são
Usados em transfusões é onde terás
Que virar-te com sangue artificial
Pois do meu sangue arterial não
Ofertar-te-ei uma gota mais não
Nada feito nem daqueles umbigos
De crianças congelados nos
Laboratórios dos hospitais nada mais
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