quinta-feira, 28 de outubro de 2021

José Ignácio Pereira, Marília, eu lírico.

Marília borda lenços amorosa
enquanto olha a tarde indo embora.
Lembra o poeta que tão longe agora,
sofre a lembrança da mulher formosa.

A serenata em sonho, nebulosa
embala Vila Rica, e a noite chora.
O peito arde e a dor adora
que se estremeça mais a rubra rosa.

O amado não te ouve, voz querida.
Vem te abraçar um raio de luar,
por tanto amor razão de tua vida.

Marília borda lenços de saudade,
e sabe muito bem que, por amar,
conssgra o seu amor à eternidade.

                  Tomaz Antônio Gonzaga
                                 Moçambique, por
                    
                    José Ignácio Pereira
                               Céu Azul

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