terça-feira, 25 de agosto de 2015

MIKIO, 136; BH, 020402013; Publicado: BH, 0250802015.

Não é mais preciso fazer poema se o
Firmamento é um poema azul anil a
Tarde fica azul doutro tipo com o voo
Singelo da borboleta azul celeste não
É preciso fazer poema se a noite é azul
Escuro madrugada é azul marinho a
Nos brindar com um dia azul claro o
Pássaro é azul azul azulzinho azulão
Quando está no muro o calango fica
Azul esmeralda quem olhar ao redor a
Enxergar tudo azul não faz mais poesia
A vida é azul a morte é azul o universo é
Azul quando a música toca aos corações
Não toca aos ouvidos olvidos moucos a
Música é azul universal o mar é azul
Oceano quem entra no oceano fica azul
Maresia quem morre no mar morre azul
Doce não é preciso mais de literatura a
Letra é azul clássico a palavra é azul raro
A literatura supérflua passa a ser azul
A esperança é verde madura é azul o
Horizonte é azul o infinito é azul Deus
É azul o amor é azul a paz é azul o sol
Quando nasce é azul a criança é azul
Pois toda criança é anjo todo anjo é azul a
Criança é anjo azul não não mais aborrecerei
Aos incautos com poesias piegas poemas
Simplórios quando quiser um poema
Quando quiser uma poesia espalho
Em volta os meus olhos espalho ao redor
Minhas vistas o meu olhar se tornará azul

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