Não não mantenho mais ereta a
Coluna a pilastra a muralha um
Som de trombeta colocou tudo
Abaixo ruiu a fortaleza desmoronou
O castelo do nada desmanchou-se
A montanha o vento agora pode
Aproveitar-se de mim à vontade
Pode ir à forra arrastar-me
Trapo velho pelas ruas fantasmas
Pensava que a minha cabeça era
Infinita a minha cabeça acabou-se
Fluíram-se memórias esvaíram-se
Lembranças perderam-se recordações
Dias desses em frente ao espelho
Perguntei quem era a pessoa do
Lado de dentro que repetia
Tudo que fazia cismei que
Era um clone para enfiarem na
Minha cabeça que aquela imagem
Era a minha tiveram que contratar
Um convencedor um marqueteiro
A ensinarem-me como deveria agir
Não sou candidato algum
Não aceitei o que tentavam convencer-me
O que tentavam ensinar-me quebrei o
Espelho aquilo não sou sou estas
Letras de fogo sou estas palavras
Ardentes trazidas pelos raios das
Cargas elétricas não não acredito
Não aceito argumentos sou os
Pensamentos que formam os núcleos
Solares sou o que alimento aquela usina
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