terça-feira, 18 de agosto de 2015

MIKIO, 146; BH, 050502013; Publicado: BH, 0180802015.

Da descomunal tempestade solar que
Despendeu-se do sol neste momento
É que espero herdar a colossal poesia
Que encantará gerações vem vindo
Acelerada, a romper as entranhas do
Universo a placenta do útero sideral
Para nascer nesta folha de papel imparcial
Como os deuses do bem sopram nos ouvidos
Dos homens os seus bons conselhos como 
Os deuses do mal sopram nos ouvidos dos
Homens os seus maus conselhos a tempestade
A poesia me soprarão a ciência do bem
Do mal a genealogia do espírito as
Ondas magnéticas da percepção da
Mesma forma que a Terra se abriu na
Separação dos continentes engoliu
Atlântida hei de abrir-me para
Recepcioná-la essa poesia escapada
Do núcleo solar disparada em
Furor certeiro ao núcleo do meu coração
Meu coração nunca mais será o mesmo
O sol nunca mais será o mesmo o
Universo nunca mais será o mesmo
Posso ousar mais a afirmar com
Audácia que a poesia nunca mais
Será a mesma que fenomenologia
Viverei fabulosamente batizado por
Nêutrons prótons infinitos núcleos atômicos
Com o mesmo efeito dum acelerador de
Partículas desintegrado nalgum lugar
Indefinido serei reintegrado nesta poesia
Neste sublime momento definido

Nenhum comentário:

Postar um comentário