terça-feira, 4 de agosto de 2015

MIKIO, 175; BH, 0250502013; Publicado: BH, 040702015.

Quando um ser não é iluminado,
O que prevalece é a estupidez e
Quando um ser não é iluminado,
O que comanda é a ignorância; e
Iluminar os caminhos aonde os
Pés pousarão as solas; e iluminar
As estradas com as lâmpadas que,
Mostrarão aos pés os seixos, os espinhos,
Os cacos cortantes, para não pisarem
Cegamente, deveria ser o sonho de
Cada ser; com todas as luzes que temos,
Luzes de faróis, de postes de ruas, de
Holofotes, de lanternas, acabamos
Por ficar turvos; a luz principal que,
Nos guia, é a nossa luz própria,
Não é uma luz superficial, é uma
Luz que vem de longe, demora a
Chegar e é mais veloz do que a luz
Comum, mas, demora a chegar; e um
Ser que, não atinge essa luz, finda
Por machucar-se, como se estivesse
Numa batalha, num campo de guerra,
Ou numa arena a gladiar, ou a tourear,
Ou a abater feras famintas; inda sofro
Por não ter a sapiência suficiente, ser
Insipiente e incipiente o suficiente
Para não captar a luz ausente; não
Espero ter passado de idade, seria
Muita infelicidade, morrer sem
Armazenar tal luminosidade; e
Preciso demais ter tamanha consciência,
Atingir bitela percepção e aperfeiçoar
Meu discernimento; devem até caminhar
Em minha direção e desistem por causa
Do meu esquecimento.

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