Quando um ser não é iluminado
O que prevalece é a estupidez
Quando um ser não é iluminado
O que comanda é a ignorância
Iluminar os caminhos aonde os
Pés pousarão as solas iluminar
As estradas com as lâmpadas que
Mostrarão aos pés os seixos os espinhos
Os cacos cortantes para não pisarem
Cegamente deveria ser o sonho de
Cada ser com todas as luzes que temos
Luzes de faróis de postes de ruas de
Holofotes de lanternas acabamos
Por ficar turvos a luz principal que
Nos guia é a nossa luz própria
Não é uma luz superficial é uma
Luz que vem de longe demora a
Chegar é mais veloz do que a luz
Comum mas demora a chegar um
Ser que não atinge essa luz finda
Por machucar-se como se estivesse
Numa batalha num campo de guerra
Ou numa arena a gladiar ou a tourear
Ou a abater feras famintas inda sofro
Por não ter a sapiência suficiente ser
Insipiente incipiente o suficiente
Para não captar a luz ausente não
Espero ter passado da idade seria
Muita infelicidade morrer sem
Armazenar tal luminosidade
Preciso demais ter tamanha
Consciência atingir bitela
Percepção aperfeiçoar
Meu discernimento devem
Até caminhar em minha direção
Desistem por causa do meu esquecimento
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