Nem sempre somos obras-primas,
Nem sempre somos obras de arte,
Nem sempre somos belas artes
E dos seres da natureza
E dos entes universais,
Somos os mais toscos;
Espíritos deselegantes,
Almas grosseiras,
Nas entidades dos animais,
Somos os mais irracionais;
E do mundo das pessoas
E do universo das gentes
Nunca nos parecemos com pessoas,
Ou nunca nos parecemos com gentes;
E de humanidade,
Se procurarmos em nós,
Nada temos de humanos,
Nada temos de raça humana;
Bestiais,
Nos comportamos tais feras famintas,
Sedentas,
Insaciáveis.
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