O dia em que perder a vaidade,
Deixar diminuir o que estava inchado
Dentro de mim; desfazer a inchação do
Meu ego e desinchar o meu coração,
Será o dia mais feliz da minha vida;
Saberei desimpedir-me, tirar o impedimento
De dentro do ser, desembaraçar-me dos
Problemas e desobstruir os meus caminhos;
Aí, a desilusão terá fim, porei em evidência
A perda da ilusão, afastarei-me do engano
E do efeito de desiludir-me; agora é só
Tirar as ilusões de todas as coisas, desenganar
Os que vivem enganados, sem decepções;
E viverei desiludido, viverei igual aquele
A quem desiludiram, trataram com
Desigualdades e não com importância
De expressão, mas, que deu a volta por cima;
Não com o valor de duas quantidades,
Aritméticas, ou algébricas, em que uma é
Maior, ou menor do que a outra, mas, no
Valor que hoje luto para deixar de ser injusto
E parcial; brigo para vencer o inconstante e
Volúvel e transformo-me num desproporcionado
E aprendi a ser tudo que não é igual,
Cresci indiferente e desigual; não tenho
Combinação e nem entendimento para
Obter um resultado, vivi sem plano e
Projeto; minha vida não tem desígnio e o
Que designa o destino próprio, é o designar
Para o caminho da morte; o traço designativo,
Para classificar os montes, significar as
Montanhas, nomear os abismos, denominar os
Precipícios, indicar a trilha nos outeiros e dar
Conhecer às brenhas, um guia não designado;
Até hoje um sacerdote que não recebeu a
Designação divina, não pergunte-me sobre a
Minha denominação, não fale-me sobre a
Minha indicação; de chorar por ver um anjo,
Serei capaz de desidratar-me, eliminar a água
Contida no meu corpo; geleira, não há calor,
Vácuo, ou outra substância higrocospica na água
Misturada e confinada com minhas substâncias, a não
Ser o pranto onde converterei-me em desidratação.
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