Preciso tomar um atalho
Sair deste caminho secundário
Encurtar a distância em relação
A mim e à estrada principal
Que me levará ao seio do amor
Ao vale da luz da vida
Ao berço da felicidade
À estrutura da paz
Tenho que atalhar a guerra
Impedir bruscamente a continuidade
De algo que só faz a destruição
Da humanidade da natureza
Aprender a interromper a dor
O sofrimento a ruína
Que atormentam nossos corações
Ser uma atalaia da verdade
Sentinela do discernimento
Um vigia da inteligência a
Colocar a sabedoria em lugar alto
Na torre do pensamento
No ponto elevado da meditação
Onde o homem pode ser chamado
Sem medo de homem
A alertar a todos o risco corrido
Fazer o atalhamento do caos
O fim da infelicidade
Atafulhar os corações de amor
Encher demais a alma em demasia,
De luz pura natural
Moer em atafona a mentira
A falsidade a ilusão na azenha
Moer em moinho primitivo
Movido à mão ou por cavalgadura
Todo percalço à evolução
Todo empecilho obstáculo
Que impedem a humanidade
De cair nos braços dela mesma
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