Meu Deus do céu
Deixa-me adejar pelo firmamento
Esvoaçar pelos ares
Voejar pela natureza
Pairar na atmosfera
Librar com as minhas asas
Agitar meus pensamentos
Aumentar minha adefagia
Voracidade pela liberdade
Apetite insaciável
Pela verdade
Ser o adegueiro que cuida
Da adega onde o Senhor
Guarda os teus vinhos
Deixa-me recolher em tua alcova
Adegar-me em teu seio
Ser um elemento
De tua composição
O pouco que significa muito
Que impeça o ade
Da minha adeliparia
Pois se já sou tão pesado
Não consigo mais voar
Venha me adastrar
Endireitar meus caminhos
Corrigir meus erros
Com tua adastra de ourives
Abrir meus aros
Romper meus anéis
Estender-me na bigorna de
Estender folhas
Malhar com marretas
Até tornar-me em mim
Um ser de verdade
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