Andei por estradas tortuosas
Cheias de pedras espinhos
Andei por duros caminhos
A transpor obstáculos abismos
Jamais deixei de andar
Andei sem nunca parar
Ninguém nunca me observou
Ignorado sempre estou
Caí várias vezes no caminho
Mais vezes que Cristo caiu
Não fui crucificado
Pois Cristo não sou
Sou humano comum
Daqueles mais encontrados
Por toda parte do mundo
Que não passa de humano
Reles vagabundo
Andei por estradas de ferro
Parecia que estava no inferno
Bati à porta do céu
Aonde todos caminhos levam
Por mais tortuosos que sejam
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