Dente por dente
Olho por olho
Ferro por ferro
Mal por mal
Comigo é assim
Quando precisei de ti
Riste de mim
Sinto ter que fazer isso
Porém é para lembrar-te
Que quando precisei de ti
Não me ajudaste
Essa é a minha vingança
Podes reclamar
Podes falar à vontade
Não vais me comover
Não vais me impressionar
De mim não vais tirar nada
Que a justiça seja feita
Que a igualdade seja eleita
Dente por dente
Olho por olho
Morte por morte
Agora é tarde
Para quereres te desculpar
Não esqueço fácil
Guardo sempre na lembrança
Um pouco de tudo
Que já vi
Que já aprendi
Que já pensei
E sinto ter que ser assim
E quero te lembrar
Que também sou igual a ti
Não sou melhor
Nem sou pior
Tudo por tudo
Igual por igual
Na minha vingança.
Puxa, que pesado! Mas a literatura existe para a crueza das palavras, também.
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