Sou um guerrilheiro
Perdido em plena selva
Sem arma sem fuzil
Só com a cara a coragem
Com a vontade a necessidade
Sou um guerrilheiro
Faço todo dia
Minha própria guerrilha
Lanço-me na luta
Mato-me bato-me
Não apanho não acho
O diacho que me dê
O pão de cada dia
Derramo o meu sangue
Bebo o meu suor
Curo minhas feridas
Como um animal selvagem
Sem ajuda sem amparo
Traço faço
A minha revolução
Trago no coração
O meu grito de revolta
Guardo no peito
A minha rebeldia
Não corro de fogo cruzado
Não corro das tropas
Nem do inimigo
Que querem me pegar
A impedir-me
De progredir-me
De transformar-me
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