Quando se pensa que já se viu de tudo na vida
Que se vai morrer nada irá surpreender
Ledo engano inda há muita água para
Passar debaixo da ponte dentro do cano
Ainda há muitas voltas para ser dadas neste
Planeta outras tantas em volta de si mesmo
Como em volta do sol o sol no universo
Só uma coisa não causa espanto
O coração velho do homem velho
Ali nada assusta quem mais assunta
O coração do homem fechou-se com o conservadorismo
Abraçou o mercado do neoliberalismo
O consumismo desenfreado
O clamor do homem continua
Deixa-me no ódio
Deixa-me sentir sede de raiva
Deixa-me no desamor
Segue o próprio coração
Deixa-me na maldade
No mar da ruindade
Mesmo a notícia
De que foi descoberto um esqueleto
De mais de quatrocentos mil anos
Causou frenesi ao coração do homem
É a prova de que o homem pode ficar tranquilo
Pelos próximos quatrocentos mil anos
Se não desistir das malvadezas
Terá muito tempo de sobra para fazê-lo
A decisão está com o coração do homem
Aos alarmistas
Que falam que o planeta
Está para acabar-se
De fato inda não viram nada
Esperem sentados
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