Virá um negócio legal aí
É só ter paciência
Que vem com a ciência da consciência
Algo bacana aí
Que à primeira vista
Parecerá disforme
Sem fórmula
Sem símbolo
Depois
Com uma vista mais clínica
Uma revista mais minuciosa
Se descobrirá
Com o tempo ou com o futuro
Que é um fruto maduro
Que é uma fruta boa
Que é uma fruta-pão
Que se pode aproveitar a semente
Plantar a raiz
Cultivar as árvores num pomar
Aquele sonho de artilheiro
De marcar um gol de placa
De fazer um gol de letra
De bicicleta de voleio
Correr a vibrar loucamente
De encontro à torcida
Às câmeras de televisões
Aos flashes das máquinas fotográficas
Enfim poderá ser realizado
Punhos cerrados socarão o ar
O firmamento o infinito
Socos serão dados na cara do céu
Na face da posteridade
No rosto da imortalidade
Virá aí do além ou doutra dimensão
Ou do centro da terra
Ou de dentro dum vulcão
Virá da razão ou da desrazão
Da absurdidade ou da cristalinidade
Não se sabe donde virá
Se sabe que virá
Poderá levar a eternidade
Dalguns segundos
Até chegar aqui mas virá
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