A minha tristeza É que nunca vou descobrir nada Nunca vou inventar nada Nem patentear Coisa alguma Seja lá o que for A porta da felicidad Está fechada para mim A esperança foi enterrada Num cemitério de indigentes A luz a fé se dissiparam Só o medo a covardia Fazem parte agora Do meu combalido ser Sou cachorro vira-latas Apanhado pela carrocinha A espera da hora do sacrifício Sou a formiga aturdida Que algum dono Dalgum pé Acabou de pisar Sou a grama ruim Que ninguém deixa nascer Nem o goleiro A quer debaixo dos pés Sou um mágico desacreditado Uma canoa furada Uma nau sem porto Barquinho perdido à deriva Levado ao sabor das tormentas
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