Não adquiri na vida a disposição do búbalu do grego boubalos
Gênero de bovídeos entre os quais se encontram os búfalos da
Ásia da África que com coragem determinação enfrentam
Um leão que tem medo do bu do grego bous da cara-preta
Que faz uma verdadeira bruzundanga na frente dum leão
Faz uma burundanga sem temor algum é por isso que dou o
Braço a torcer dou a mão à palmatória deixo as barbas de
Molho pois não nasci com atitude não tenho empolgação
Minha imagem bruxuleante é de pouco brilho brilha
Frouxamente mostra em mim um ser vacilante
Que só sabe bruxear de inveja fazer bruxarias
Com o pensamento para derrubar ao vento
Aqueles que conseguem um contento são mais
Ousados destemidos audaciosos os sucessos
Só me fazem brutificar cada vez mais me
Faz tornar o bruto mais desprezível me bestificar
Como um espírito possuído de forças do mal
Igual a uma escuridão a brutidão me encobre a
Brutalidade é uma treva eterna a grosseria uma
Sombra de penumbra intransponível a bruteza
Uma crueldade que não consigo por fim pois
Toda brutidade se encontra armazenada dentro de
Mim é algo brutesco tosco malfeito é algo
Ridículo grotesco que nem às vezes tem a naturalidade
Da representação artística de animais ou cenas agrestes
Não posso me descobrir não posso me desencobrir
Nem com a brussa a grossa brossa escova para
Limpar cavalgadura não posso me ver livre da
Total brusquidão meu caráter sem qualidade a
Aspereza do meu comportamento brusco me
Enche de vergonha mas não me faz mudar
Vou morrer torto feito um pau torto que não tem
Solução não serve nem para fogueira nem
Para ser transformado em carvão se sentir a brusca
Literalmente o arbusto da família das Ramnáceas
Não chego nem a bruno não chego nem a moreno
Dentro de mim não tenho brunidura mesmo o brilho
Obtido com o brunidor é escuro mesmo meu interior
Nada de brunido polido luzido nem mesmo o
Reflexo nas folhas do brunoniáceo da família das
Brunoniáceas pequena família de plantas próxima das
Plumbasgináceas sinto que é brumal o meu semblante
Nevoento o meu aspecto de bruma o meu ar triste
O meu rosto sombrio o meu perfil me salve bruneliácea
Espécime de dicotiledôneas ajudai-me meu são
Bruneliáceo ai minha santa bruniácea próxima
Das Saxifragáceas na ordem sistemática me socorre
Meu são bruniáceo das Bruniáceas me tirem do
Brumado das moitas cerradas baixas façam passar
Este brumaceiro de cima de mim tenho medo
Do tempo escuro sinto frio no úmido não
Consigo despertar igual ao brulote a embarcação
Carregada de matérias explosivas destinada a
Comunicar fogo aos navios inimigos meus inimigos
São tantos fazem de mim um brulho como se
Fosse bagaço de azeitona rejeitado pelo brujarara
Pássaro da família dos Formicarilídeos que procuram
Outro tipo de alimentação minh'alma então
Nem se fala se encontra numa brugueta numa
Cova nas mais íngremes serras nos outeiros mais
Insípidos minh'alma é um lugar de difícil acesso
Minha cultura uma brugalheira uma terra áspera
Pelo fato de conter muitas pedras grande soltas tais
Brugalhaus terreno onde nem o bruaqueiro o animal
Que transporta bruacas passa o que conduz víveres
Das fazendas para os mercados das povoações evitam
Minhas pradarias sou o brózio que destrói a fitonose
Proveniente de alteração de seiva que faz reduzir-se
A pó a parte lenhosa do caule das árvores vivas o
Trabalho mais ordinário da pintura o oficial de pintor
Que prepara as tintas executa a broxante ação que
Impede o brotamento o brotar da vida o lançamento
Do esperma novo a escova de impressor o broslar a
Gravura no tecido o bordar o pano roto para enriquecer
Esconder o broquento o corpo corroído chagado
Cheio de brocas tipo o broqueleiro com todos os broquéis
Que não sabe broquelar não sabe defender-se da vida
Abroquelar-se da morte que à toda hora abocanha uma alma
Descuidada um espírito distraído um coração para broquear
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