segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Gosto das formas poéticas que estimulam-me que fazem-me escrever; BH, 0310102001. Publicado: BH, 0230802013.

Gosto das formas poéticas que estimulam-me que fazem-me escrever
Fazem-me escrever infinitamente ideias inimaginadas pensamentos
Inacabados ressurreição de palavras já mortas conhecimento
De palavras desconhecidas os astros constelações do universo
Gosto do coração que é mais do que uma bomba atômica
Que é mais do que um universo conduz sinfonia celular
Que é a real essência do nosso ser o coração é o Sol o
Centro pulsante energético do nosso sistema solar biofísico
Pois tenho conceito tenho conceito pré pró não
Tenho preconceitos dogmas tabus complexos tenho
Só medo da covardia da ambição da inveja
Luxúria da ociosidade tenho medo da ilusão
Da mentira da falsidade nasci para morrer
Não matar nasci para apanhar não bater
Nasci para dizer a verdade mesmo que venha a
Morrer não mentir nasci para viver o mais difícil
Da vida não o mais fácil, nasci para prestar não
Para ser imprestável fácil vazio o oco tal
O vácuo frio tanto quanto a neve o iceberg o gelo
Nasci para ser feio do lado de fora bonito pelo lado
De dentro quero mais é olhar sempre para o céu para
A terra para a água para o ar olhar para os
Meus cinco sentidos já basta-me mais do que olhar toda
Obra material criada pelo homem gosto de formas
Poéticas inimaginadas silenciosas cerebrais apesar
De não ser nada de novo não ser nada de moda
De modernidade gosto pois não sou novo sou
Homem o homem já existe há milhões de anos esperar
Novo moderno esperar moda que vêm do homem
É malhar em ferro frio é chover no molhado não
Traz mais surpresa não traz mais sensação a quem
Quer que seja que seja do todo duma condição
Se um conceito que não passa discriminação ou
Segregação racial ou recessão social mas não vou
Olhar além das grades não vou ver alguma coisa
Vou gritar venhais ver estou a ver estarrecedor
É algo incrível que causa estupor mas não sou
Um visionário não tenho visão de águia tudo
Que vejo tudo que vi tudo que verei
É o que toda a humanidade já tem conhecimento
Não é preciso fazer jus nem fazer menção como
Se fosse algo extraordinário de profeta ou de ermitão
O tubarão devora a presa estraçalha-a rasga-a dilacera-a
Ataca até mesmo a si próprio a outros na ânsia do sangue
Das vísceras morde mas não passa dum tubarão
Um esqualo elegante belo rei do silêncio das
Trevas longe da luz do sol performance de poesia de poema
Diz tudo não fala nada o homem foge dele
Combate-o deslealmente extermina-o quer até
Imitá-lo no nado mas, o homem é um homem, é um homem
E jamais passará de homem, com todo o conhecimento
E superioridade além do seu limite; tornei a olhar
Além das grades e só vi as nuvens que jamais alcançarei;
Estou sozinho, só, aqui na solidão e o meu filho,
Ainda é mais solitário do que eu; e preciso olhar
Além das grades e enxergar, enxergar o ânimo, o
Fim da ociosidade a covardia do medo da falta
De paixão alegria felicidade tenho que
Olhar além das grades procurar no espaço a evolução
A criatividade da inspiração da mensagem nova
Sem a repetição do óbvio da lógica da ética com
A posse da virtude suprema da chave de todas
As virtudes da austeridade dos princípios elevados
Gosto dos meus códigos dos meus estilos caracteres
O dia em que sair da crisálida pode ser que
Consiga ver além das grades diluídos no ar os
Fantasmas as outras espécies de espíritos entes
Paciência pede meu coração sim consegue
Ver além das grades o que é que o coração não
Vê? o coração é o mais sábio dos órgãos sábios
O coração vê enxerga entende observa
Tudo natural claramente gosto de ouvi-lo
Bater forte no meu peito nesta auscultação

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