terça-feira, 28 de novembro de 2017

Nunca deixei de boiar vivo de não entender; BH, 0100802000; Publicado: BH, 0190802013.

Nunca deixei de boiar vivo de não entender
De não perceber o que se fala ou o que se passa no dia a
Dia na mídia nos meios vivo a sobrenadar a flutuar
A comer a comida tóxica que me incha o estômago não
Alimenta-me sinto que todos querem me boicotar exercer o
Ato de levar o grupo social a não comprar as mercadorias
Das minhas determinadas procedências perdi a guerra comercial
Todos querem me torpedear inibir qualquer iniciativa
Agir no sentido de que não se realize nenhum sonho meu
Estenderam o boicote sobre mim sabem exercer com competência
A minha total destruição só sou o bobo é que não vejo
Só sou o tolo o ingênuo débil mental que trabalha igual
Relógio de bolso o palhaço que diverte os nobres o truão é
Que saio a perder ainda me chamam de boboca na
Cara a culpa é de minha eterna boçalidade a infinita
Asneira o meu procedimento de alto grau de estupidez de
Boi de quadrúpede ruminante da família dos bovídeos
Empregado em trabalhos agrícolas de tração cuja carne serve
De alimentação de alimento da designação geral dos bovinos
O touro castrado de coice que faz parte da junta traseira
Dum carro de bois de guia que faz parte da junta dianteira
De sela utilizado como montaria só sou que pensava que
Era pessoa laboriosa persistente vi o trabalho não ser de
Jeito nenhum recompensado senti o que é estar por baixo
Senti o que é ser pobre em casa de ricos senti o
Mênstruo o impedimento o bofete na cara o bofetão com a
Mão aberta a bofetada violenta o tapa dos dois lados do
Rosto o soco da injúria o calar da boca o sangue a jorrar
Da cavidade situada na parte inferior do rosto que
Faz parte do aparelho digestivo respiratório é o órgão
Principal da fala os lábios destruídos pela força o fim
Da abertura na parte anterior da cabeça dos animais é
Duro vergonhoso ser uma pessoa sustentada pela
Família ai como me dói como pode causar
Tragédia um copo de leite como pode diminuir
O fim que sai das garrafas o vômito no fundo do saco
Daquele que tem atividade rendosa de pouco trabalho
Na boca da noite no anoitecer o siri na baia o
Peixe no rio o segredo do estômago à altura do piloro
O povoado do mato a zona que antecede imediatamente
Uma floresta ou região desabitada a rica negociata
Feita sem maneira discreta sem a discrição com o bater
Do martelo discutir a pequena causa altercar a botar no
Mundo a ética da criação sem a razão morrer
Não pedir socorro ter vergonha de se botar a gritar a reclamar
Em altos brados o trombone denunciar quando ser boa
A ocasião comer de tudo no bobó iguaria preparada com
Aipim camarão azeite de dendê tapar de fazer calão ser
Duro silenciar para ao intrigante ao azarento ser má
Ocasião não bolinar a solução não enrolar na resposta
Como fio em papel não engabelar igual bobinas o fogo
Da artilharia trazer a verdade à tona realidade ao
Forno a mentira como brinquedo infantil o trabalho na
Boca-de-fumo de soldado ou de gerente de vapor ou de avião
Lugar secreto onde se vende entorpecentes especialmente
Maconha ou outra a de leão planta herbácea de flores
Ornamentais da família das escrofulariáceas o bocado
Da sociedade do câncer da burguesia a porção de
Alimento que a elite tira duma vez da boca da nação
Em pequeno espaço de tempo parte do freio que entra na
Boca do cavalo já está na do povo numa bocagem que
Não pode ser dita frase obscena palavra que sai do bocal
De frasco de castiçal receptáculo de lâmpada que falta
Do lado de dentro embocadura de instrumento de sopro
Do telefone que transmite a voz com bocarra muito grande
Que se abre muito depois se arrepende para disfarçar
Encobrir o luto ocultar o cadáver conter a vergonha fingir
Dissimular a prova despistar o investigador passa-se por
Bocejador que vive a bocejar de preguiça de abrir involuntariamente
Com prolongada inspiração expiração do ar a espiação do
Defunto que boceja o bocejo fúnebre os bocejos mórbidos

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