Antes morrer a indispor-me com alguém
Ao malquistar-me imito até Rondon
"Morrer se preciso for matar nunca"
O ódio faz agastar-se o ser a ira a irritar-se
O ente jamais vou desistir de ser feliz
Abandonar meus sentimentos emoções fé
Jamais quero abrir mão da alma sensações
Do espírito do pensamento ou desabrir-me
Com a inspiração a imaginação
Não procuro desproteger a mente nem
Desamparar a memória privar dum
Abrigo deixar exposta ao tempo então
A lembrança nem pensar desabrigar o
Cérebro nem ao brincar tenho o maior
Medo de transformar-me num inconveniente
Entro em pânico se chamarem-me de
Insolente ou grosseiro ou rude não sou
Violento nem áspero nem desabrido
Posso passar por insensato posso passar
Por louco desabotinado mas sempre
Anseio desabrolhar a razão ou dizer sem
Reserva o que penso ao descerrar as cortinas
Mentais desprender do peito o coração
Desapertar o vestuário tirar das casas
Os botões a ficar nu a esperar com angústia
O desabotoar da florescência extrema
Desabordar assim a embarcação dos
Preconceitos ao abordar a liberdade ao
Voltar a adquirir autoridade o
Crédito depreciar o dizer de asneiras ou
Desacreditar as tolices desabonar o
Desabocar irreverente o desaboçar de
Bocas do boçal para que perca o
Hábito a desacostumar-se de não
Apelar à inteligência a desabituar-se
A não buscar a sabedoria matar
Este costume ilógico ou esse desábito de
Irracional de despovoar a cabeça
Deixar sem habitantes o crânio ao
Desabitá-lo para o transformar
Em fóssil de Neandertal
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