Tranquilidade serenidade calma muitos
Muitos anos de vida ainda à minha avó Naninha
Ao meu tio Lourenço meus tios Gaspar Manoelzinho
Hugolino Rosa Medina Rosa Luzia Beata José Medina Santa Alzira muitos outros tios tias
Primos primas parentes por parte de pai
Parentes por parte de mãe minhas madrinhas aos
Meus sobrinhos tantos que nem sei o nome de todos
Todas essas pessoas são figuras que direta ou
Indiretamente marcaram alguma coisa na minha vida
Minha gente gente minha meu avô Donato pai de
Papai meu avô César pai de mamãe
minha
Tia Lourdes irmã os que já morreram morreu também
O Pio marido da minha irmã mais velha deixou quatro
Filhos morreram muitos outros parentes é tanta gente
Que às vezes nos esquecemos dos nomes nem sei
Para que lembrar de nomes nome á a parte menos
Importante que existe lembrar de nome quer dizer
Lembrar de nada caro leitor juro que não queria
Mesmo encher assim o teu saco é que hoje em dia se
Escreve tantas porcarias que me atrevo a escrever
Também não precisa pensar muito não precisa
Ter um vasto vocabulário não precisa boa vontade
Clareza ideias inteligência gramática não
Precisa nada caro leitor basta pegar uma caneta
Ou um lápis um amontoado de papel ir a desfilar
Nele as palavras as frases as orações enfim
Tudo que for a se formar na tua cabeça no princípio
Pensei que fosse difícil que era tortuoso que tinha
De pensar muito agora cheguei à conclusão de que
Não precisa nada disso não basta ir a escrever o
Leitor ler tudo vai a ler tudo não quer nem saber
Quem foi que escreveu caro leitor seja igual a mim
Um ignorante palhaçada na Academia Brasileira de
Letras só mesmo aquela corja de puxa-sacos de
Interesseiros ia preterir Orígenes Lessa fica meu
Repúdio a esse ato dessa corja de pobres coitados
Preferir José Sarney que de acordo com o jornal nunca
Perdeu uma eleição direta tenho que rir fica o meu
Protesto imortalizar um servidor da Ditadura esse tal
De José Sarney na Academia Brasileira de Letras
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