Basta de tortura de genocídio
Grita o discurso do meu coração consciente aos
Ouvidos moucos dos inconscientes basta de
Ditaduras em pleno século XXI abra-te Burma
Flexiona-te ouça o clamor China basta de trabalho
Escravo em Beijing aqui ou em qualquer lugar
Onde estão os direitos humanos? respeitemos-no-los
A União Soviética já se foi não aprendemos
O desrespeito a desigualdade continuam aí aqui acolá
Sérgio Vieira de Mello meu irmão não morreste
Em vão as tintas vermelhas civilizadoras do
Teu coração ainda farão florescer campos verdejantes
No seio africano basta com a matança no
Iraque fora com o intervencionismo cem
Mil curdos foram liquidados no Sudão duzentas
Mil pessoas massacradas oitocentas mil em Ruanda
Mais duzentas mil na Bósnia será que não
Estamos satisfeitos com o Holocausto a matança
Dos armênios o extermínio comunista no Camboja?
Em nome da civilização do colonialismo
Nos tempos idos nos quais exterminamos os nativos os
Índios os peles-vermelhas os aborígenes? agora
A quem nós vamos pedir perdão a Deus? basta
Com a exploração sexual trabalho infantis
Basta com a injustiça fabricação de armamentos
E bombas de destruição em massa onde é
Que nós estamos? e ainda matamos covardemente
Focas golfinhos baleias não estamos mesmos
Satisfeitos ateamos fogo nas florestas matamos
As matas secamos os mananciais as nascentes
Envenenamos as vertentes violentamos a natureza pomos
Fim à flora à fauna pedimos perdão a quem? ao Diabo? só
O diabo que pode ser conivente com seres tão
Dementes cruéis seres que matam de fome os semelhantes
Entes que traficam órgãos humanos seres que criam
Campos de refugiados prisões tipo Guântanamo Abu Graib
Irmãos que perseguem irmãos com facões nas mãos
Se despedaçam uns aos outros no Quênia a coisa não
Para como em outras partes do mundo o meu coração
Inflamado grita no seu discurso mudo só auscultado basta
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