Já trago os meus dedos agarrados à minha garganta
O passado os aperta cada vez mais tenho as minhas pedras
Na minha consciência dia após dia estão
Mais pesadas não as suporto a ponto de
Nem sustentá-las até fundem a minha
Nuca para atrás é um peso de chumbo
Dalgo que não consigo explicar é muito
Escuro como se alguém acabasse de
Seccionar a minha jugular continuo a
Arrepender-me de tudo continuo a achar
Que tudo é pecado que no final da conta
Não sobrará nada para mim que o prejuízo
Será sempre meu acabo por esquecer de
Todos os fatais prejuízos que já dei aos meus
Semelhantes dos abusos que já cometi
Das agressões injustiças violências
Humilhações se obtiver todas as
Oportunidades para pedir desculpas
Perdão ainda serão poucas pois a
Esperança que tenho é em saber que
Não mereço retratação não mereço
Consideração de ninguém todos
Quando passam a me conhecer a fundo a
Tomar conhecimento do meu passado
Rapidamente se afastam de mim
Fogem para longe refugiam-se não sei
Onde tão rápido quanto o escuro foge da luz
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