Estou a confessar agora com a
Minha boca com o meu cérebro
Pensamento sem demagogia ou
Apologia à outra coisa qualquer o
O meu único comprometimento é o
Medo que trago em mim a única
Angústia é a covardia extrema
Que não consigo livrar-me nem ao
Rasgar as entranhas num haraquiri
Nem ao dilacerar a medula numa
Queda em precipício ao escancarar
A mandíbula na tentativa de fazer
Sair duma vez por todas os elementos
Que compõem o medo a covardia
Confesso depressa comungo com pressa
Quero penitência sem demora em breve
Rapidamente a salvação destes males
Livrar-me em pouco tempo destes
Pecados confesso que são os únicos
Os outros ficam só na imaginação
Nas impressões sentimentos os outros
Não consigo desprender da inspiração
Pois nada chego a compreender nada
Chega ao conhecimento de mim
Não sei perceber nada inferir
Deduzir não é a sabedoria que
Poderia esbanjar numa administração
Mental sei muito é malversar
Sei é devastar as coisas certas faltar às leis
Roubar os semelhantes igual ao pior
Dos ladrões espoliar os pobres humildes
Saquear as riquezas alheias depredar
A sociedade causar a depredação da
Burguesia com desprezo à elite aos
Componentes delas é por isto que tenho
A redução no preço no valor é por
Isto que toda ação é para depreciar-me
Não sei como abrir-me fugir-me
Da própria depreciação que é
A minha existência
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