De que vale as pessoas do mundo vangloriarem-se
De nobreza no nome se têm pouca coisa em relação
Com a nobreza do espírito a ideia vira geleia a
Boia vira jiboia a Coreia nunca será Troia Deus
Quando olha as pessoas do mundo já não pode
Dizer abençoo-as são à minha imagem o ideal
Não tem voo só se importam com o zoo entre
Uma árvore ou um médio exemplar de pessoas do
Mundo fico com a árvore o médio é paralelepípedo
Bárbaro não tem música tudo é mais fácil
Vamos tocar adiante não temos saída o jeito é morrer
Com saúde ainda assim morrer é ruim quem saiu
Saiu ficou não pode mais sair baiuca feiura xiita
Juruna quem pôde por banca pôs e quem não pôde
Não pôs quem têm vêm se não têm não vêm ficam por lá
Onde contém vida espiritual as almas mantêm elevação
Mesmo quando não convêm nem provêm de que vale
Ser homem sóbrio sério que sabe o que faz abstêmio não
Ter nem lucidez de bêbado? mais vale tomar um porre
De luz nobreza burguesia elite ai que azia de que
Vale obter todo dinheiro do mundo quando
Morrer não levar nada para o fundo quero
É viver que seja na pobreza ou que seja na
Miséria um dia valer um tostão ou meio
Nunca valerei um milhão sou regato riacho córrego
Poeira de estrada cancela pinguela sou grilo
Sapo libélula valho menos do que um toco de
Vela no entanto conto estrelas canto para
Elas converso em verso faço confidências
Todas as rochas me formam desde as mais
Primitivas até as rochas que formam as grandes
Cadeias de cordilheiras as vastas montanhas
As imensas pradarias cânions vales sítios
Arqueológicos quando choro de tristeza pelas pessoas
Do mundo minhas lágrimas criam enseadas baías
Restingas mares oceanos rios lagoas lagos lençóis
Freáticos mas as pessoas do mundo parecem
Não se importarem umas com as outras
Todos perdemos o respeito só procuramos
A felicidade a salvação individuais
Gostaria de viver cem anos legar às
Pessoas do mundo meus sinceros ais
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