sexta-feira, 26 de junho de 2020

Um pouco de morte; Publicado: BH, 0260602020.

De cada ser
De cada flor
De cada árvore
De cada borboleta
De cada pássaro
Que exterminamos
Da natureza
É um pouco de morte
Que semeamos no mundo
De cada animal
De cada inseto
De cada aranha
De cada réptil
Que exterminamos
Do meio ambiente
É um pouco da beleza
Que tiramos da natureza
Precisamos aprender
A preservar as coisas
E a preservar os animais
E as árvores
E as flores
Antes que seja
Tarde demais
E não venham
Os tenebrosos dias
E as intermináveis noites
E as manhãs sem árvores
E sem flores
E sem pássaros
E nem borboletas sequer
E onde um ninho
Num galho
Uma abelha numa colmeia
Um vaga-lume vagabundo
E uma joaninha colorida
Serão coisas raras
E muito valiosas
Vamos aprender então
A conservar essas naturezas
Essas belezas naturais
Que temos aqui
Nos dias de hoje
E que não serão
Para qualquer um
No amanhã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário