Encontrei um ponto de equilíbrio
Não me senti instável na corda
Bamba iludi as emoções enganei
Meus sentidos meus sentimentos
Aquele homem sem sombra
Que não deixava marcas de
Passadas nas estradas agora
Tomou forma dimensão de
Homem de ser de existir tem
Corpo físico matéria volume
Encostou a alavanca o apoio
Continuou a mover o mundo
Guardou a forma da alquimia
Viu que o metal não se
Transformava em ouro enterrou
A caixa de pandora a panaceia
Não quis dá o toque de midas
Em nada mudou de voz de
Pessoa de pronome de adjetivo
Até de substantivo deixou só
O verbo do jeito que foi criado
Acreditou não se arrependeu
Não mentiu mais nem para si
Mesmo alegrou com a felicidade
Que conseguiu encontrar
Não falava mais de si sim de
Outrem não falava mais para si
Sim para quem tinha ouvidos
Queria ouvir (a maioria de
Quem tem ouvidos é surda de
Quem tem olhos é cega de quem
Tem voz é muda de quem tem
Cabeça é acéfala) é por isso que
Poucos dominam muitos poucos
Têm muito muitos não têm nada
Encontrei um ponto de equilíbrio
Sólido não mais afundarei na
Areia movediça sairei do
Sorvedouro transporei as paredes
Íngremes do abismo
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