domingo, 30 de setembro de 2018

Tenho a aliagem do nome que se dá; BH, 070202000; Publicado: BH, 0100802012.

Tenho a aliagem do nome que se dá
À liga dos metais nobres sou nobre
Tenho em mim o contrário do aliadófilo
Por não me aliar à mentira à falsidade
Totalmente aliadófobo tenho receio
À certas ligações perigosas tristes
Sofro de aliadofobia crônica
Mesmo se estivesse na guerra de 1914
Seria favorável às nações aliadas
Ou na de 1939 às Nações Unidas
Contra a união ítalo-alemã
Só pelo fim da guerra pela paz
Minha aliadofilia só na paz
Em todo formador de substantivo
A indicar grandeza de espírito
Quantidade de sensibilidade
Coleção de ideias luminosas
Não terem nada de sentido pejorativo
A romper as muralhas da ignorância
Todo muro que guarnece a fortaleza
Da brutalidade a praça de armas
De exterminação de almas
Soltar a cordualha do pescoço
O conjunto de cordas que sufoca a garganta
As várias espécies de cordames
Que servem para enforcar ao pobre
Impedir que as minhas limalhas
Caiam feito pó partículas ao ser
Limado pelo destino de tempo
Vencer a batalha árdua cotidiana
Evitar de cair na fornalha
Deixar a cainçalha ladrar enquanto
A caravana segue voar
Não dar ouvidos à gentalha canalha
Que só no faz confinação
Como um sufixo do vernáculo
A formar alha de alhão
Que no final dá bobalhão
Que não sabe que no fundo
Sou só um brincalhão

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