E atento à moral
E aos bons costumes
E não respeito
Nem à sociedade
E nem à autoridade
A censura me cortou
Pela raiz
E sou um inimigo
Inimigo público
Número um
E desonro
E desmoralizo
À igreja e ao estado
E mostro a verdade
Dentro de cada órgão
E sou um perigo
Aos lares e às crianças
E desvio os jovens
Dos seus caminhos certos
Depois que comecei
A começar a entender
De que nada vale nada
Cheguei à conclusão
De que nada vale nada
Joguei tudo para o ar
Botei a boca no mundo
Comecei a falar
O que pensava
E o que não pensava
Comecei a fazer
O que queria
E o que não queria
E não liguei
Para mais nada mesmo
Não respeitei
Mais lei nenhuma
E me abdiquei
A todo o tipo
De prisão qualquer
E me libertei
Agora sou um rebelde
Da extrema anarquia
E não me entendes
E não te entendo
Então vou para o meu lado
E vais para o teu lado
Nem entras na minha
E nem entro na tua
Cada um vive a vida
Que Deus lhe deu
Sem todas essas idiotices
Que as sociedades
Que as autoridades
Que tudo em volta
Impõe sobre nossos ombros
Quebrei os grilhões
E saí a correr
Pelos campos verdes
Da minha liberdade.
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