Odeio aqueles guardas
Que ficam de plantão
Em todos os bancos
Odeio aqueles guardas
Que ficam dentro
Dos carros fortes
São todos uns idiotas
São todos uns imbecis
São todos uns ignorantes
Odeio todos os guardas
Odeio todos os policiais
Não sabem respeitar as pessoas
E nem sabem como se dirigirem
A um cliente em apuros
São todos uns palhaços
E uns incompetentes
E policial não tem cabeça
E esses guardas não têm coração
E nem amor à vida
Odeio todos esses pobres coitados
Que se julgam donos do mundo
Donos da terra
E não querem saber
De quem nela vive
E não querem saber quem é quem
Só conhecem a ignorância
E a violência gratuita
E a brutalidade natural
E só conhecem a pancadaria
E ninguém pode reclamar
Ninguém pode falar nada
Tem todo mundo que aceitar tudo
E aceitar calado
Ninguém é ninguém
Gente não é gente
Só os brutamontes se impõem
E coitado de quem cai nas mãos
Desses coitados
Não gosto nem de imaginar
Só de pensar esfrio
Odeio esses tipos de gentes
Que não são gentes
Não conhecem gentes
Não respeitam gentes
E nem sabem ser gentes.
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